Tratamento do Pectus tem recuperação física e psicológica

O peito escavado (ou pectus excavatum) é uma das deformidades mais comuns da parede torácica e é quatro vezes mais frequente nos homens. Para ser melhor entendido, é como um “buraco” no peito. Apresenta-se como uma depressão do esterno e das costelas. Pode ser resultado do crescimento excessivo das cartilagens que ligam as costelas ao esterno. Outra deformação do tórax é o pectus carinatum, que é uma projeção para a frente, popularmente conhecida como “peito de pombo”.

No caso do peito escavado, apesar de poder estar presente ao nascimento, a grande maioria dos casos só se manifesta durante o pico de crescimento da adolescência. Neste período, pode ocorrer um desenvolvimento desregulado do esterno e das costelas, o que resulta na depressão do peito, muitas vezes associada a uma postura incorreta e até a alterações da coluna. Não se conhece o gene responsável pelo desenvolvimento do pectus excavatum, mas sabe-se que há uma predisposição genética: em 35% dos casos há registros de familiares com a mesma deformidade.

As consequências dessas deformações não são poucas. Fisicamente, as pessoas com pectus excavatum são altas e magras e apresentam uma postura alterada. Do ponto de vista clínico, podem experimentar intolerância ao exercício físico, dor torácica e falta de ar.

Do ponto de vista psicológico é importante destacar que uma pessoa que tem o pectus, normalmente tem baixa autoestima devido a uma imagem corporal negativa, com repercussões psicossociais significativas. Adolescentes e adultos com uma dessas deformidades evitam muitas vezes situações sociais que incluam revelar o seu corpo (como uma ida à praia, à piscina ou a simples prática de uma atividade esportiva).

Classicamente, a correção passava por uma cirurgia complexa. Nos últimos anos, a abordagem passou a ser mais abrangente, com novas opções conservadoras e com uma técnica cirúrgica minimamente invasiva.

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